Avaliação do Geac
A comunidade de aprendizagem constitui-se com um sistema
colaborativo e distribuído que se forma pela interação e que efetua
através da comunicação orientada por objetivos de aprendizagem
partilhada entre os seus membros.
(Paulo Dias)
Levando em consideração que a aprendizagem na área de educação através
das tecnologias proporciona mais visão e mais informação de mundo
globalizado, eu apesar dos meus quarenta e seis anos, diferente do
registro de nascimento (errado), tive que me permitir o direito a essa
aprendizagem, visto que antes o computador causava-me angústias. Eu via
na tela um emaranhado de dizeres sem significação e no mouse uma
alavanca sem domínio. Aos poucos fui adaptando a essa nova realidade.
Resolvi querer pra valer. Não poderia ficar exclusa, sendo que o curso
vem me propondo a inclusão digital. Comecei a ter uma visão contrária a
de antes. Estou como num processo de descoberta da leitura na
alfabetização. Descobrindo o mundo letrado da máquina. Sei que falta
muito para que descubra os seus segredos, ou seja, os caminhos ou links e
janelas a seguir. Já domino alguns métodos e técnicas. O Geac de
Tecnologia fez –me entender que de fato há um ambiente colaborativo de
trocas de experiências tanto teórica, quanto prática, sendo a prática de
maior predominância, devido seu uso no dia-a-dia. As comunidades
virtuais compreendem a interação entre os membros e promove ao estudante
a aquisição do seu próprio conhecimento. Segundo Paulo Dias (...) os
processos de comunicação e interação ento. Segundo Paulo Dias (...) os
processos de comunicação e interação que ocorre dentro da comunidade
(...) o aluno constrói o co-conhecimento no quadro de um processo social
que se desenvolve na comunicação com os outros (...) (Paulo Dias). A
professora Bonlla como mediadora, constantemente nos faz crer que temos
que sermos inclusos, se não as portas se fecham e a meta do curso é
inclusão digital a todos estudantes Nesse Ciclo o trabalho o trabalho
voluntário dos monitores, só veio a somar e ajudar no processo de
aprendizagem homem x máquina. As dúvidas foram atendidas individualmente
porque a maioria, assim com eu, se assustam com o processo prático, ou
seja, aprender a fazer fazendo.
Para quebrar essa barreira, comprei um micro computador a troco de
sacrifícios, mais valeu. Acredito que o primeiro passo a ser dado é
perder o medo e a insegurança. Mesmo com o micro em casa, a ajuda dos
monitores, e a troca de experiência entre o grupo dessa comunidade, são
essenciais à apropriação de saberes. Antecedente ao Geac, (Grupo de
Estudos Acadêmicos) lia sem preocupação de análise, e sim para refazê-lo
sem nenhuma relação com minha prática de estudante. Essa concepção
mudou. Quando passei a dialogar com o texto sinto necessidade de
intervir em algumas colocações. A exemplo, no texto de Bonilla –
Interação e Interatividade quando ela diz (...) ocorre interação, ainda,
numa situação em que o aluno tem liberdade para se expressar, mas é-lhe
cobrada uma ordem, uma organização (...) (...) não pode interromper
aquele que está falando (...) (Bonilla). Partindo do pressuposto que não
estabeleça como ordem, mas sim, como combinados, poderá haver uma
interatividade. Veja bem, se um determinado grupo em que a fala é numa
seqüência de ordem, que haja combinação entre os pares a fala momentânea
pode ser atendida e ouvida. Sinto que em relação à interação e
interatividade, preciso rever algumas falhas. Não tenho visitado blogs e
nem o hábito de freqüentemente ler os comentários. Sabendo da
importância dessa interação vou rever esse ponto. Acredito que sejamos
maduros para críticas, se não ficarmos atentos para isso vamos continuar
poldados de falar não só o bom, mais também o que precisa melhorar. É
essa visão que atrapalha a minha participação nos comentários. Bonilla
vem alertando para a quebra de paradigmas entre a teoria e prática, e a
inclusão digital nos tempos contemporâneos. Até de Salvador ela vem
preocupando com a nossa participação ativa. E os seus comentários e dos
colegas só vai me fazer crescer. Estou sem participar do twiki para
enriquecimento dos textos coletivos.Depois da demora de autorização,
esqueci a senha. Tenho que rever essa questão o
mais breve possível com os monitores ou Bonilla. No próximo Ciclo, uma
das inscrições já pensada é “operando com twiki” se puder, e
obvio.Entendo que o Geac de Tecnologia só trouxe contribuições para meu
desenvolvimento pessoal e profissional. No meu caso ficou a desejar no
sentido de participação presencial nos quatro Geacs, por causa do
acarretamento de atividades inscritas, já que estou com déficit na
pontuação. Esqueci que fazia parte do quadro da Ufba. Pensei que ia ser
mais tranqüilo, qual nada! Os textos têm que se fazer três leituras
seguidas – a “dicionarista”, a “encaixista” e por fim a verdadeira
leitura e ainda correndo o risco de assassinar o texto. Mais vou chegar
lá! Ainda me falta um ano!
Obrigada Bonilla!
Obrigado monitores!
Referências
BONILLA, Maria Helena – Interatividade – Tese, Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador – BA.
0 comentários:
Postar um comentário