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ATIVIDADE EM EXERCICIO –Diário de Ciclo



UNIVERSIDADE-Federal Da Bahia
UFBA/ Irecê
CICLO - Cinco
ATIVIDADE EM EXERCICIO –Diário de Ciclo
PROFª E DOUTORANDA - Roseli de Sá
COORDENADORA  Ivanete Rocha
CURSISTA  Vera Lúcia Vasconcelos Pereira




Atividades inscritas do ciclo Cinco
1- Abertura – Seminário
2-Estudo Literário – Dom Quixote de La Mancha
3-Palestra –Educação e Cultura – questões contemporâneas para a formação do educador-Alcino Pimentel.
4- - Estudo fílmico – Colcha de Retalhos: polissemia na/da ação educativa – repensar a escrita acadêmica – a ação pedagógica.
5-- Geac - Tecnologia II
6- Objetos de Aprendizagem
7--Geac - Memórias Docentes: narrativa apresentam histórias de ser professor
8- História da Educação na Bahia
9- Português Brasileiro em Debate
10- Leituras, Literatura e Formação de professores.
11- Pedagogia ao Longo da História
12- Palestra – Política Educacional no Brasil e Formação para o Trabalho
13- Dimensões Filosóficas
14- Canastra Real – histórias e brincadeiras cantigas
15- Estudo fílmico – O Jarro-reflexão para planejamento
16- Seminário final
17- Educação e Cultura – gestão contemporâneas para a formação do educador
Apresentação
Ao escrever, refletimos não apenas sobre o objeto narrado – os alunos, a situação, as atividades e tarefas propostas, a rotina-, mas também sobre nós mesmos, nossa atuação enquanto protagonistas dos fatos, expondo emoções, medos, decepções, projetos. Desse modo, o registro diário constitui também espaço para o professor expor suas aflições, suas dúvidas, suas conquistas e descobertas - que, se tratando de educação e do trabalho pedagógico, são infinitas.
(Amanda Cristina Teagno Lopes)
Nesse ciclo, foram muitas as reflexões diante das atividades ministradas pelos professores doutores, doutorandos e coordenadores do Curso de Licenciatura em Pedagogia que me fizeram ampliar o olhar em relação a história da educação, tanto quanto os paradigmas entre teoria e prática decorrente da falta de conhecimento para pensar numa prática educativa mais consistente e consciente, no elaborar e desenvolver planejamentos adequados a realidade local, para que posteriormente entendamos o mundo que nos cerca.
Deixo em registro nesse diário, as peças de um quebra – cabeça, que ao tentar montá-lo, são muitas as angústias, a vontade, os acertos e desacertos, como também as realizações através das buscas que vem aprimorando as minhas reflexões, a partir das ações necessárias para a elaboração de projetos, planos de aula, planos de ação, em que as decisões são conjunta com os alunos e alunas de sete anos de idade.
(Vera Lúcia Vasconcelos)
Perfil da Classe
Nesse ano de 2006, retomei a atividade que mais me atrai, que é alfabetizar.Sou integrante do quadro de funcionários da Escola Municipal São Pedro desde 2001. Atualmente estou desenvolvendo um trabalho com crianças de sete anos de idade, uma turma composta inicialmente de 27 alunos. Nas atividades de avaliação diagnóstica das primeiras semanas de aula, constato quatro alunos na fase de escrita que se apresenta em forma de grafismo, ou seja, é mostrada com rabisco sem associação nenhuma de letras e sons.Três delas, já estão no nível alfabético, doze no processo de alfabetização inicial, já sabem que letras são símbolos que representa a escrita e associa algumas delas ao som equivalente a pronúncia. Treze na fase silábico-alfabético. Nessa fase, uma letra corresponde a uma sílaba.
O meu objetivo com a diagnóstica, além de constatar o nível de leitura e escrita, foi também de procurar compreender a diversidade entre conhecimento e comportamento.Como diz Cíntia Holf:
Tais considerações sugerem algumas idéias e devem orientar as práticas desse professor: a concepção do aluno como sujeito ativo no processo de aquisição e uso da leitura e escrita, com todas as implicações que essa idéia traz (respeito à diversidade cultural, à variedade lingüística, ao conhecimento prévio do aluno; o diálogo; a avaliação, etc.) (HOLF, 2001)
Com o levantamento dos conhecimentos de cada um, pude observar que mesmo sem dominar a escrita e leitura, trazem consigo conceitos e curiosidades em relação ao mundo que lhes cercam.Com essa ação, conjugo com Freire quando diz:
Pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente a escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os das classes populares, chegam a ela – saberes socialmente construídos na prática comunitária - mas também, como já ha mais de trinta anos venho sugerindo, discutir com os alunos a razão de ser desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos (FREIRE 2002)
Após pontuar essa diversidade com o grupo de alunos de sete anos de idade, sem ter adquirido o hábito de leitura e escrita, venho procurando desenvolver atividades dentro de um projeto, ou planos específicos que atenda, senão individual, mas por grupos a necessidade de aprendizagem de cada um. È árduo, porém vale dizer, que é significativo e menos estressante, pois o planejar se torna mais direcionado e caminha para uma expectativa de buscas e realizações, embora se sabe, que é difícil chegar a um total de cem por cento de aprendizado satisfatório, mesmo porque, as escolas públicas gastam em determinados setores, às vezes sem tanta necessidade, e não se cria estratégia de aulas de apoio a essas crianças que precisam de um maior acompanhamento.E numa sala de vinte e cinco a vinte a vinte e sete alunos fica impossível a realização dessas atividades. Percebo a necessidade de criar estratégias de leitura e escrita, e selecionar material que auxilie nesse desenvolvimento. Confecciono alguns jogos, cruzadinha móvel e o alfabeto móvel para acompanhar, na medida do possível, as crianças que precisam de maior assistência, num cantinho reservado na sala de aula, onde possam ficar mais à vontade, devido as carteiras serem de difícil apoio nesses momentos dos jogos. Sugiro a eles o cantinho da Ciranda dos Livros montado por mim, no intuito de incentivar o gosto pela leitura, ampliar o domínio das letras montadas nos jogos, mesmo sem saber ler convencionalmente, acreditando que com o manuseio, eles apropriem do mundo letrado com mais facilidade. E minha teoria, vem dando certo, a medida que eles vem ler as gravuras e mostrar com entusiasmo as letras do próprio nome num determinado texto.Constato que valeu a pena esse diferencial em sala de aula, pena, que não tenho condições de desenvolver um trabalho desse tipo, todos os dias.Reservo um dia na semana, sempre no início de uma atividade já programada, visando o tempo dedicado a essas crianças.
. Observo que o grupo na maioria, está disperso em relação ao falar suas idéias e ouvir a fala do outro, como também nas realizações de tarefas realizadas em grupo.Por esse motivo, sugerir se agruparem por cor das fitinhas que eu dei, e a turma toda não tinham noção do que era agrupamento. O que vi ali, me surpreendeu, todos puseram as cadeiras como poltronas de ônibus. Quanto às produções textuais, são empobrecidas, escrevem o mínimo e demonstram timidez em ler o que escrevem.
. Estou tentando acompanhá-los na medida do possível,com atividades diferenciadas. Resta saber se tenho estrutura para tanto, numa sala com tantas diversidades para a série, já que pela lei, já deveriam estar lendo convencionalmente. O que me resta como professora, é não cruzar os braços, e sim, pensar nas ações e reflexões teórico-prático. Com minha força de vontade, e as contribuições do curso de Formação de Professores pela Ufba, minha esperança é que esse trabalho seja proveitoso e significativo.E até o final do ano, tenha conseguido sanar, se não todos os casos, mas plantar a sementinha no pedaço de chão fértil, para que possa fazer essas crianças colher bons frutos mais adiante.
Na busca de soluções trago a minha memória uma atividade ministrada por Lícia Beltrão, que está sendo marco na minha prática educativa - O uso da palavra escrita - em que ela comprovou na prática, a sua teoria de como incentivar a escrita e o enriquecimento de textos em sala de aula. Entre tantas metodologias, uma me chamou a atenção – O recheio de palavras, em que é possível ler e escrever com prazer e significação. A primeira atitude de imediato foi a de ler todos os dias na abertura das aulas – contos, poesias, parlendas, notícias, versos criados por mim com cada nome de aluno e aluna, somando a esses, recursos áudio visual – historia, filmes, músicas de roda e outras. Inicio a jornada de produção escrita. Primeiro começo a escrever recadinhos individuais e coletivos, exemplo – “Estou feliz em ter você como aluna” “Espera ser sua amiga”. Essa atitude foi inspirada na leitura do livro “A Professora maluquinha” (Ziraldo) uma homenagem feita a professora de primeira serie:
Ziraldo conta que teve a sorte de ter uma “professora maluquinha” logo na primeira série. Ele conta que sua professora Cati chegava sempre com a bolsa cheia de livros e gibis e adorava contar histórias para os alunos. “Ela tinha 16 anos e não sabia de nada, mas adorava ler. Chegava na escola com a mala cheia de gibis. E lia os seus romances para nós. Quando tocava a sineta, nós entrávamos voando na sala porque queríamos ouvir as histórias e ler os gibis e livros que ela trazia”.Alunos correndo para entrar em uma sala de aula, alegre. E, no mesmo fôlego, ele afirma que falta de recursos ou de apoio não é desculpa para não ser um professor ou professora maluquinha. “Dá para fazer porque criar é tirar leite de pedra. Onde é que as civilizações nasceram? Nos lugares de intempérie. A criatividade é resultado das dificuldades. Então, neguinho diz que não fez porque não tinha recursos. E eu retruco: Ué,aí é que você tinha de fazer, pô.”
(Basílio & Mônica)
Como todo ensino, tem como base o currículo escolar, tenho que pensar de como organizar os conteúdos das matérias exigidas – Português, Matemática História, Geografia, Ciências e Filosofia para atender as necessidades do aluno e não fugir da grade curricular.
Inicio com filosofia, partindo do aprendizado com o Geac dimensões filosóficas com a professora e doutora Roseli de Sá, em que me fez descobrir no estudo, a importância da arte de pensar dos grandes filósofos do século XVIII, que contribuíram ao longo dos anos para as transformações sociais, principalmente na educação, no que diz respeito as teorias e práticas pedagógicas pensadas por muitos teóricos da área, que debulham com sapiência tamanha, métodos e técnicas de como ensinar bem, cabendo a mim, saber analisar qual a teoria é mais adequada para o enriquecimento da minha pratica em sala de aula.
Por isso é fundamental que, na prática da formação docente, o aprendiz de educador assuma que o indispensável pensar certo, não é presente dos deuses nem se acha nos guias de professores que iluminados intelectuais escrevem desde o centro do poder, mas, pelo contrário, o pensar certo que supera o ingênuo tem que ser produzido pelo próprio aprendiz em comunhão com o professor formador (FREIRE, 2002)
No intuito de que as crianças pensem sobre o lugar de onde está inserida como educandos,
lanço o seguinte questionamento:- O que vocês esperam da escola no sentido de melhorias? Está bom assim? Ou vocês acreditam, seja necessário fazer algo para mudar?
As respostas de crianças de sete anos de idades são diversas:
-Pintar a sala que está suja e feia.
-Pedir pra comprar outras carteiras que essas são duras demais.
-Pintar esse forro
-Fazer uma merenda mais boazinha.
Interfiro: - Pensando que não tem dinheiro no momento, que outra maneira podemos pensar?
- Embelezar a sala.
-Como?
-Botando umas coisas bonitas.
-Que coisas bonitas?
- Cartazes, figuras, letras, almofadas, tapetes.
Intervenho: - O ano passado o grupo nove junto comigo desenvolveu o projeto “Cidadão em Ação” em que criaram os cantinhos, deram nomes, arrumaram, conseguiram livros, maquiagem, inclusive ficou na sala o baú onde ficava o tapete e as almofadas doadas pelas mães.
ssa observação para as idéias aflorarem. A sala virou um zumbido só, todos queriam falar ao mesmo tempo, tive que organizar a fala, pois ali, com certeza iria frutificar idéias interessantes.
- Lariza diz:
-A gente pode conseguir umas maquiagens e colocar no cantinho com o nome Brilho do Amor
-Porque Brilho do Amor?
-Porque a gente fica mais bonita se arrumando.
Uma criança que apresentava bloqueio de memorização acrescenta:
Ali no baú pode ser “Baú dos Sonhos”
-Porque?
Outro responde:
Porque lendo e ouvindo as histórias a gente ver nós lá dentro dos lugares.
Acrescento –Que bom ouvir isso, concordo contigo, não tem coisa melhor do que viajar nas leituras que lemos e ouvimos.
-Era isso mesmo que você queria dizer Rafaela?
-Era pró.
O estudo que venho fazendo - Memórias Docentes com Márcea Sales me ajuda a enriquecer a aula, pensando sobre: “As memórias que temos do trabalho ao qual dedicamos, das nossas reminiscências da infância, da escola em que estudamos de todas as práticas vividas tem umas validades relativas, históricas, já que são construídas socialmente”.(Clarice Nunes. 1997)
Cito o exemplo de quando era criança que ficava fascinada com as histórias que meu pai contava nas noites enluaradas na roça, sentados ou deitados nas esteiras.
Vinicius, uma criança que apresentava dificuldade em sequenciar a fala, diz:
-Ali no mural bota um nome grande “Recheio Inteligente” Vejo já o resultado de um trabalho que vinha desenvolvendo com eles, quando nas leituras, sugeria o recheio de palavras que foram significativas, ou não, naquele momento, como já foi citado acima.
Como no inicio do ano, pedir as mães que mandasse um caixa de sapato ornamentada com a criatividade delas para guardar o material – sucata, palitos de picolé, brinquedos, jogos, cruzadinha móvel e outros materiais que fosse surgindo, um aluno levanta e fala: Pró, ali onde fica as caixinhas pode ser assim: brincando.
-Só brincando?
Salviano - nós aprendemos também contando as bolas-de-gude, as tampinhas, tudinho.
-Então vamos juntar. E ai como fica?
Todos respondem em coro:
-Brincando e Aprendendo.
Pensando em despertar o interesse pela leitura significativa, em outro lugar da sala expus um pedaço de isopor velho ornamentado e começo a publicar recadinhos. Nesse cantinho eu escrevo e digo que ali tem prêmio, mas é preciso ler e seguir as pistas para saber que prêmio é, e onde está. Foi nomeado “Surpresa que eu Gosto”.
Essas idéias tiveram uma contribuição imensa de dois livros que li Uma Professora Muito Maluquinha (Ziraldo) e Uma Surpresa Fora de Série: o divertido e inspirador diário do primeiro ano de uma professora numa sala de aula (Esné Raji Cadel). Ambos contam a história de uma professora que criava estratégias de leitura na sala de aula para incentivar as crianças a lerem e fazerem descobertas.
Aproveitei o dizer das crianças “embelezando a sala”, para intitular o projetinho em Filosofia, com a participação das mesmas na montagem do plano de ação e tomadas de decisões, no que se refere ao enriquecimento dos cantinhos nomeados por eles.
Essas habilidades de adaptar e criar estratégias de aulas junto com os alunos vem desencadeando uma série de atividades nas áreas de português e matemática como-seqüência numérica, adição, subtração e até divisão e multiplicação, a parti do momento que tem que dividir as tesourinhas, os pincéis e outros materiais em grupo. Em português se trabalha listagens, escrita dos nomes para idenficação das caixas e objetos, com recorte de letras, produção de bilhetes, cartas coletiva pedindo livros e maquiagens, produção de regras e combinados pelo grupo responsável por cada cantinho.(em anexo) Aqui conjugo com Freire quando sabiamente deixou escrito:
“Percebe-se a importância do papel do educador, o mérito da paz com que viva a certeza de que faz parte de sua tarefa docente não apenas ensinar os conteúdos mais também a ensinar a pensar certo”.Só na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo “. (FREIRE, 2002)”.
Percebo que essa prática em sala de aula vem ajudando no sentido de respeito mútuo, organização da sala, porque antes faziam ponta de lápis no chão, jogavam folha de caderno, riscavam as paredes, as carteiras eram postas de todo jeito.E hoje, a sala é limpa, e realmente muito bonita. Lembrou-me o que falou o professor Álamo na palestra – Educação e Cultura-questão contemporânea em que nos fez repensar sobre esse dizer dele (...) é melhor trabalhar questões significativas do que muitas informações (...) (...) o desejo de desafios é que te leva ao desafio de desafiar (ALAMO)
Outra coisa que não posso deixar de pontuar é o interesse da turminha pela informática, a preocupação que estão tendo nas revisões das produções escritas quando são para publicar no blog, Isso me lembrou a leitura e reflexão “Muitos professores percebem mudanças na sua forma de trabalho, do início da profissão até hoje. Dizem que suas concepções de educação foram se transformando, os interesses dos alunos também e, em virtude disso, começaram a questionar sua forma de trabalho e a mudar”.(BONILLA, 2005)
Isso eu pude confirmar, por experiências desenvolvidas com um grupo de crianças de sete anos de idade, quando na organização para a ida ao Tabuleiro Digital, elas não mediam dificuldade pra falar, opinar, procurar meios de ir. Queriam está lá, mexer nas máquinas, perguntar querer saber chegou a ponto de alguns dizerem – pró, meu maior sonho é navegar na Internet. Quando não foi possível o transporte, a turminha queria ir a pé mesmo, foi aí que a professora Gizélia, que trabalhou junto comigo, intitulou o plano de aula “Pé na Estrada”, porque fomos a pé mesmo.
Lá não foi diferente da fala antes, a criançada parecia estar num mundo de conto de fadas, os olhinhos brilhavam, a timidez sumiu, as curiosidades afloraram, as crianças apáticas falaram, mexeram, futucaram.(fotos em anexo) Isso lembrou o que citou Nelson Preto numa entrevista ao Jornal do Brasil - uma criança de oito anos que descobriu um jogo em inglês.Cá não foi diferente. Nesse início de ingresso no mundo digital, está desabrochando interesse nos trabalhos envolvendo conteúdos didáticos, porque quando é pra publicar no blog, eles se preocupam em querer saber como escrevem, ajudam os colegas em dificuldade, principalmente o grupo que sorteio pra levar pra minha casa nos finais de semana, pois infelizmente o tabuleiro digital não está dando conta de atender a todas as escolas e comunidade. E os governantes não se deram conta, da necessidade da inclusão digital das crianças das escolas públicas. Se tivéssemos em nossas vidas mais pessoas como o Professor e doutor Nelson Preto, tenho certeza, que as escolas públicas teriam uma cara sem tantas máscaras. E me lembra bem disso, quando recordo a sua fala no JB, segundo ele, “não queremos a Internet nas escolas e sim, as escolas na Internet” (PRETTO, 1999).
O mais dolorido, é que a escola pública, que tanto dinheiro é mal empregado, pelos gestores, não tem nem Internet nas escolas, e muito menos as escolas na Internet. Digo isso porque com o tabuleiro digital em Irecê, idéia gerada e parida por ele, o que se ver, é um paradigma, ao invés de ser ampliada a idéia nas escolas, nas secretarias, nas associações de bairro, o que se ver é uma acomodação. A exemplo disso, cito a dificuldade imposta para se conseguir o transporte para levar as criancinhas ao tabuleiro, àquelas que de fato moram longe. Cargos mais elevados chegam a dizer que criar e-mail com as crianças é fazer sonhar, porque eles não vão ter onde usar o computador, mas copiam idéias para outras fontes, não tão necessárias no momento. E requer o suor e sacrifício de todos que ali trabalham para realizar as idéias , que seria mais útil e muito mais significativo a compra de computadores, já que está sendo comprovado que as crianças procuram esse meio de informação, produção e criação com prazer e vontade. Só precisa ler os relatos das crianças, ver as fotos e ouvi-las.
Comprovo na prática a veracidade da importância da inclusão digital nas escolas públicas, em relação ao interesse e a vontade de descobertas por partes das crianças, e acredito como Nelson Pretto que através de projetos sérios, é possível levar às escolas, esse meio de comunicação tão globalizado, o micro-computador.


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2iJ7c_EU45FqtO_5FTd04nbgDBNLTiOZWjhtqUZXTouFp9lIMvcJ-6aPsj5JIxf9bhD4OduuGmsFJjVlyOjdnxxjvM_lyXJbwIatvxCXhnhqCZFtxMW0GwFXbs9VjMHca13bs70ZNLJOf/s400/FOT+DO+DIARIO+DE+CICLO5.bmp

Essa criança da esquerda da foto, o nível de escrita e leitura é silábico alfabético, quer dizer, associa alguns sons a escrita, mas a vontade de descobrir na tela onde buscar os jogos, que links seguir pra chegar lá, e de escrever, era tamanha, que a todo o momento ela queria descobrir como escrevia tal palavra, que letra, a curiosidade de procurar no teclado onde estava as letras. Valeu apena ter levado esse grupinho ao tabuleiro e estar levando aos pouquinhos para minha casa num domingo, nem todos os domingos. Isso porque moro no meio deles.
Se o leitor prestar atenção no segundo depoimento dessa criança, compreenderá que ao invés de justificativas de não abrir e-mail porque faz a criança sonhar e não ter o computador pra ir, verá que a ela, bastou o incentivo, pra correr atrás. 

Fala e escrita da criança:

ESSE DIA EU FUI NO TABULERO , EU SOU ESSE AI DA FETE DA TELA MAIS MUS CLEGA, ESSE DIA FOI BOM DEMAISE. EU NAVEGEI NA INTEBETE, EU MEXI, MEXI E JOGEI , BIQEI DE QEBA CABEÇA”(RAUL-7 ANOS)
OUTO DIA TAVA NO POSTIM DE SAUDE E EU FUI PRO TABULRO MAIS MEU PRIMO LÉU EU E ELE JOGAMOS DE SONIC E JOGEI DE BOBY ISPOJA. GSTEI MUITO, MUITO.
FUI TAMBEI MAIS MU PAI LÁ.(RAUL, 7 ANOS.)

Uma outra atividade desenvolvida nesse ciclo foi – Leitura e Literatura e Formação de Professor com Malena que contribuiu para o meu enriquecimento no pensar leituras realizadas em sala de aula.
.Lembrando da fala da professora nessa atividade, em que dizia ser importante inserir a criança desde cedo no mundo literário, meu objetivo, com essas crianças, não é o de somente dominar as letras, e sim, o contato com a escrita e imagem dos livros, e que eles sejam futuros Amdeo Oliva, que sentem e deitem no tapete e almofadas da sala e se deliciem com as suas leituras, como nos conta o texto -Aventura de um leitor:

(...) Amadeo parou ali (...) Em cima de uma saliência plena estendeu suas peças de roupa (...) (...) estendeu a toalha (...) (...) deitou - se ali de barriga para cima, e suas mãos já abriam o livro na página marcada (CALVINO, 1992). Por incentivo dessa atividade, tanto quanto a atividade - “Memórias Docentes” com Marcea Sales, que leio todos os dias para as crianças, e que tive a idéia de elaborar um projeto intitulado “Cante e Encante com Contos”. Já passei a idéia as minhas colegas de turno, e já vamos dá inicio depois do recesso de junho.Antes mesmo do projeto, só com as leituras, os resultados já são significativos, veja essa produção de uma criança no nível de escrita silábico-alafabética, e que tinha timidez em escrever:
Após o levantamento de idéias sobre o tema, - pedir pra contar uma historia diferente de todas que já tinham ouvido, após ler muito na sala e enriquecer o texto para depois ir revendo, primeiro ortografia, depois pontuação.

ERA UMA VEZ UMA MENINA QUE ERA NUITO BRANCA E O SEU NOME ERA BARNCA DE FOME. ELA TINHA UMA MADRASTA QUE ERA NUITO MALVADA.
UM DIA MALÍFIA, QUE ERA A MADRASTA DE BRANCA DE FOME ORDENOU QUE SEU COCHEIRO ACABASSE DE MATAR BRANCA DE FOME E DE SEDE.
OS SETE LADRÕES QUE IA PASSANDO PERGUNTARAM:
PORQUE VOCÊ ESTÁ ASSUSTADA DESSE JEITO?
E ELA RESPONDEU:
- A MINHA MADRSTA QUER ME MATAR DE SEDE.
OS LADRÕES APROVEITARAM PARA ROUBAR BRANCA DE FOME. ELA FICOU CHORANDO, QUANDO DE REPENTE, PASSOU UM PRÍNCIPE E LEVOU ELA PARA SUA CASA.
ELES SECASARAM E FORMA FELIZ PARA SEMPRE.

FIM 

MIRELLE – 7 ANOS

Ressalto aqui, que esses texto serão enriquecido Saté o final do ano.
Não posso deixar de falar do estudo literário “Dom Quixote de Lá Mancha” com Margareth, quando se trata das estratégias de incentivo criadas por ela pra acordar o grupo, e se deliciarem com a história. O que me entristece, são tantos entre meios, que realmente não está dando pra eu ler como eu gostaria. Louvo a idéia dela de desenvolver o projeto “Dom Quixote” nas Escolas. Mas uma vez volto a concordar com a professora Malena quando diz “a imaginação e sensibilidade de cada leitor para maior ou menor identificação, contribui para a escolha da leitura e o aprimoramento da aprendizagem, mas isso se deve ao incentivo, tanto da família, quanto da escola” (MALENA, 2006).
Por acreditar que leitura não é imposta, e sim prazerosa que venho enriquecendo o cantinho “Baú dos Sonhos” junto com as crianças e lendo para elas todos os dias, bons textos. Mas infelizmente, a dificuldade de encontrar livros disponíveis para o acesso a eles, ainda é grande, sendo necessário pensar junto com as crianças, meios para conseguir, como já disse acima. O que se ver ainda são pacotes prontos de Secretarias de Educação com incumbências à escola, e principalmente ao professor, para desenvolver planos de aulas que atenda a todas a prioridades dos alunos, mas não oferece a esse mesmo professor, recursos que favoreça um bom trabalho.E aí passo a creditar mesmo, que sou culpada pelo insucesso de alguns alunos. E o pior, vou me virar pra conseguir o que me falta, pra o desenrolar de
aula. Quando “Rubem Alves diz “Acreditar é coisa de cabeça, mas as palavras são coisas para o corpo”“. “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra.” “Tomamos o vinho não porque acreditamos nele, mas por aquilo que ele faz com o nosso corpo”. (RUBEM ALVES, 2002)
Se assim for, nada mais acertado do que refletir nas palavras que me dizem em relação a toda responsabilidade que a mim são atribuídas como professora, se é que o entendi essa colocação de Rubem Alves, primeiro porque tenho que ter uma razão - eu não bebo o vinho somente pela reação, mas também pelo sabor, e vou mais além, os benefícios e males que me causam se na dose eu exagerar, corro o risco de me prejudicar e prejudicar alguém. E quando me dizem - bebe o vinho, cabe a mim, diszr sim ou não, e que as minhas palavras sejam de convencimento para quem me oferece a taça.
Infelizmente o que se ouve ainda, nas escolas é que o professor é o culpado pelo fracasso da criança. De certa forma concordo, haja vista, que sou eu que estou ali no dia - a dia com o aluno, mas toda regra tem exceção. Mas também não cruzo os braços diante dos casos de crianças que nunca foram a escola com sete anos de idade.
Como professora tenho que está preparada para essas cobranças por parte dos cargos criados que dizem serem para minha melhoria, que na maioria das vezes, se abastam de itens reguladores e não orientadores no intuito de levar fama e fazer papel de bem feitor para a outra massa dominante, sem se quer, ter o cuidado de não atropelar o professor com cobranças. Hoje na rede municipal de ensino o professor virou patrocinador ou patrocinado, quando nos eventos organizados nas escolas-Páscoa, Dia das Mães Sorteio Junino, Dia das Crianças, Dia dos Pais – Projetos de punho que envolve muito dinheiro, então, nem se fala, isso devido a uma lei mal interpretada do governo federal, em que dá autonomia a participação da sociedade como o todo, a colaborar com o desenvolvimento educacional. Tudo bem, até louvo a idéia, mais daí gerar um ambiente estressante, em que se tem de vender bilhetes, pedir patrocínio, sugerir tirar de um salário de fome contribuições, me faz lembrar o que o Presidente da República, Luis Inácio disse um dia, numa entrevista ao JN - o pobre tem vergonha de dizer que passa fome. E o professor tem vergonha de ser apontado nas reuniões. E coitado, diante de tantas outras buscas, diante das dificuldades encontradas em sala de aula e fora dela, colabora para não se sentir mal perante as falas.
Diante das falas e observações, o que me resta é apropriar de toda orientação advinda do Curso de Formação de Professores pela Ufba/Faced e buscar meios que venha ajudar-me a sanar as dificuldades encontradas no decorrer da minha prática em sala de aula.
Duas atividades que também vem tendo uma importância fundamental, mesmo não sendo nesse ciclo, e que contribui bastante no planejar matemática, foram as oficinas ministradas pelos professores - Mário Cunha e Semulgem. Segundo eles, se deve trabalhar a matemática numa perspectiva de desenvolver o raciocínio lógico através de jogos fazendo com que a criança não seja obrigada a decorar regras, e sim, interpretar as mesmas. E procurar estratégias de resoluções. Esse ensinamento é valido também para se trabalhar os conceitos matemáticos, oferecendo aos alunos situações-problema para que encontrem maneiras de resolver. Venho comprovando essa teoria quando as crianças começaram a se interessar mais, quando a elas é dado o problema para que encontre maneiras de resoluções. Essa minha comprovação não é aleatória, li algumas indicações desses professores e uma das indicações, foi Kátia Smole que enfoca a necessidade de – “oportunizar a formulação de hipótese, ou seja, produzir escritas numéricas, estabelecer comparações entre essas escritas e apoiar-se nelas para resolver problemas e operações” (SMOLE, rev. Nova Escola-jul/ago/2003).
Procuro inserir o uso da matemática para a vida prática. Crio varias estratégias de utilização real. Quando na seqüência numérica, por exemplo, ponho no centro da sala números grandes para que cada um encontre o número equivalente a sua carteira para numerá-la na seqüência da arrumação do dia. Entrego números desordenados para numerar a listas dos nomes deles expostos na sala. Peço que numere as caixinhas do cantinho “Brincando e Aprendendo” citado acima. No sentido de pensar a matemática real, também sugiro que encontre um jeito de agrupar nos momentos das atividades em grupo com a quantidade de alunos presentes e os grupos possíveis de serem formados em quantidades iguais, baseados na quantidade do material disponível, ex: - Tenho na minha mesa dez cruzadinhas móveis, como podemos nos agrupar em quantidades iguais, sabendo que hoje só vieram 25 alunos? É possível? Por quê? Como podemos resolver no caso de não ser possível formar por quantidades iguais? E o mais gratificante, é que a criançada fala mesmo.
No Projeto-Rádio na Escola (serviço de som) em que ficou combinado cada professor desenvolver atividades relacionadas ao tema, busquei nessas oficinas a idéia de como encaixar a matemática.
Em comunhão com os professore quando me faz acreditar que o ser humano tem a capacidade criativa de pensar diante dos problemas para encontrar meios de resoluções, que não àquelas impostas nos livros didáticos, principalmente o ensino tradicional bancário, elaborei junto com os alunos o planejamento e plano de ação em matemática para contribuir com o projeto, cujo objetivo é conseguir verba junto a comunidade para a compra dos equipamentos.
Escola: Municipal são Pedro
Grupo: 07
Prof: Vera Lucia Vasconcelos
Projeto: Rádio na Escola: matéria: matemática
Período: 3º e 4º bimestres-2006.
Ementa do projeto – Rádio na Escola: pensando em matemática
Objetivo: criar situações de resoluções para contribuir com o projeto – Rádio na escola.
Objetivos específicos:
  • Participar do projeto com idéias e ações que envolvem o cálculo mental
  • Levantar possibilidades de resoluções
  • Efetuar operações envolvendo a adição e subtração
  • Fazer uso dos numerais nas contagens
  • Representar por escrito sua estratégia diante da situação-problema.
  • Preencher tabelas e gráficos
  • Desenvolver noções básicas de medidas de massa (quilo e litro)
  • Conhecer o valor da moeda brasileira e seu uso.
  • Propor a regra de troca com cédulas e moedas de brinquedo para entender o sistema de numeração decimal.
  • Compor e decompor números orais e por escrito.
  • Estimular diversas formas de raciocínio, fazendo uso da calculadora.
Justificativa:
Ficou combinado em reunião que cada professor desenvolvesse atividades em sala de aula que envolvesse as crianças, tanto no conhecimento do projeto, quanto na participação de ações para contribuir com andamento do projeto. Pensei em matemática criar junto com os alunos situações onde fosse possível a turminha colaborar sem envolver gastos, mesmo porque os pais não têm condições financeiras.
Metodologia
Levantamento de idéias através da provocação:
-Já que não temos dinheiro para contribuir com a compra dos equipamentos do serviço de som da rádio, que maneira podemos pensar para colaborar com o projeto?
  • Registro de todas as idéia e sugestões das crianças
  • Votação na sala das possibilidades levantadas
  • Montar o plano de ação.
Avaliação
A avaliação ocorrerá ao longo de todo o desenvolvimento das ações planejadas observando a participação, desempenho e elaboração de estratégias para efetuar as situações-problemas envolvendo o calculo oral e escrito, diante da proposta levantada.
Referências bibliográficas
BURGERS, Beth & PACHECO – problemas à vista! – para o professor, 1997.
CUNHA, Mário G. - Texto: Uma Conversa Sobre o Ensino e a Aprendizagem de Matemática, 2005.
Revista do professor - Nova Escola. Ano XVIII.n.163. ed. abril, junho / julho de 2003
Desenvolvimento
Terceiro momento-desenvolvimento do projeto
Sabendo que não temos dinheiro para ajudar no projeto Rádio na Escola, que outra maneira podemos pensar pra contribuir com a realização da compra dos equipamentos da rádio?
Lariza disse:
-Vender pastéis
Thainá acrescentou:
Eu trago dois pacotes de courinho
Interferir – mas se nossa discussão é justamente porque não temos dinheiro, como comprar a massa dos pasteis, o óleo, o bujão.
Vinicius sugeriu:
-Vender latinhas secas de refrigerante
Vanessa:
-Pode ser vaso de qboa também
Caíque: lá em casa tem um monte de garrafas plástica de refrigerante que eu junto pra vender
Thaiane – vende também litro de 51
Jaine acrescentou:
-Fazendo um sorteio de um balaio
-Com o que?
Algumas crianças disseram; arroz, feijão, leite, bolacha...
Mas como conseguir?
- Trazendo de casa
- Tudo bem, então fica combinadosde amanhã todos trazerem o kilo de alimento.
Intervi dizendo – tem outro problema pra pensarmos:
-E como vai ser esse sorteio, se estamos pensando em não ter gastos?
A sala ficou em silencio. Então dei a idéia de mobilizar as outras turmas para trocar as latinhas, garrafas, vidros de 51 pelo bilhete do balaio, e sugerir a eles, estipular a quantidade por cada bilhete. Vários números surgiram, resolvi fazer a votação e ficou estipulado 10 objetos a escolha de quem fosse trocar.
Quarto momento
Como ninguém trouxe o kilo de alimento com a justificava de que esqueceram e não tinha em casa, perguntei: - e agora como fazer o sorteio do balaio, vocês tem outra idéia?
Algumas crianças sugeririam pedir nas casas perto da escola, outras tiveram a idéia de pedir nos supermercados e mercadinho perto.
Dividimos em grupo de quatro e fomos arrecadar os alimentos no bairro onde fica a escola. Na volta eles listaram o que conseguimos e numeram a quantidade de cada coisa. Pedir que usasse sua estratégia para descobrir quantos kilos conseguimos. Veja em anexo.
Nessa mesma aula pensamos em elaborar a divulgação, mas como? Se não tinha aula de português? Tinha sobrado tempo e se fosse coletiva, dava para a elaboração. Foi aí que associei a vida prática. -Será que nas resoluções dos nossos problemas, pensamos ali, em deixar pra quarta-feira, o que podemos fazer na terça-feira? Ou nessa, ou naquela disciplina? As grades curriculares ajudam, de fato, a organizar conteúdos, mas tem hora que atrapalham se não soubermos usar de fato as estratégias. O meu medo é que alguém ainda me sugira pôr essa produção na matéria e dia certo.
Conclusão
O estudo nesse Ciclo me propôs um grande avanço no que se refere às interpretações dos textos sugeridos pelos professores, doutores e doutorandos da Ufba/Faced. Sinto um pouco mais segura em dialogar com autores de livros, quando busco dados para o enriquecimento da minha prática. Seleciono com mais sapiência o material didático necessário às aulas. Revejo e reverto teorias não condizentes com a realidade de sala de aula, ou seja, o que está nos livros didáticos e outras fontes. Entendo que não seja necessário citar todas as atividades oferecidas no ciclo como obrigação, e sim, àquelas que de fato contribuíram nesse momento, para o pensar o planejamento.Digo isso porque todas são importantes, se não para esse momento, para outros, no caso, o memorial.O que me falta ainda é fazer uso da palavra falada, ou melhor, dizendo, transportar para fala o que escrevo.Aproveito esse espaço pra fazer um agradecimento a todos os professores, principalmente a professora e doutoranda Roseli que muito contribuiu para que eu viesse a falar em público, mesmo com o nervoso bloqueando as idéias e fazendo com que a fala quase não saísse. Certifico-me que esse apoio e incentivo dela vai me ajudar a perder esse medo na oralidade. Espero que terei outras oportunidades no próximo ciclo nesse sentido , pois só assim, desenvolverei mais a a oralidade tão significativa na minha carreira de acadêmica, principalmente na apresentação do memorial no final do curso.
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