- Escola - São Municipal São Pedro
- Profª - Vera Lúcia Vasconcelos Pereira
- Conceito – Técnica operacional da divisão e multiplicação
- Objetivo geral – Encorajar as crianças para a elaboração de estratégias nas resoluções de problemas técnico – operacionais da divisão e multiplicação e de raciocínio lógico.
Compreender as técnicas operacionais para efetuar divisão e multiplicação com números naturais.
Usar sua própria estratégia de resoluções
Interpretar problemas de lógica a parti de um dado.
Desenvolver concentração e a persistência na busca de resultados.
Usar diferentes estratégias de resoluções para uma única operação.
Apropriar de estratégias para encontrar um resultado.
Expressar oralmente e por escrito e raciocínio verbal, numérico, visual e abstrato.
- Efetuar as operações de cálculos e raciocínio lógico apropriando de sua próprio
- Organizar as idéias em desequilibro
- Falar de suas dificuldades sem medo
- Compartilhar com colegas e professora e suas idéias de raciocínio
- Expressar por escrito o caminho percorrido até o resultado.
Entendendo que a matemática é do uso cotidiano e necessário às nossas vidas e que a mesma foi implantada nos ensinamentos escolares, mais como um problema do que uma solução, procurei nas aulas de matemática com o tema “Técnica operação da divisão da divisão e multiplicação” como também problema de lógica, proporcionar aos alunos e a mim, interesse e capacidade de criar novas estratégias de resoluções
Propus as crianças dividir em grupos mínimos de alunos com mais de dois em cada com o número de 34 alunos existentes na sala, para que nenhum colega fique de fora.
Pedir para registrar no caderno os enunciados:
- Pensem numa maneira sabia de encontrar os resultados das operações
-Encontrei na Revista Ciências Hoje Das Crianças um desafio bem legal e trouxe para juntos encontrarmos uma maneira de resolver.
-Apresentação das estratégias usadas por cada grupo de alunos tanto oral, quanto escrito.
-Pontuação das dificuldades em elaborar estratégias com rapidez de raciocínio.
-Intervenção com alunos em dificuldade.
-Registro escrito de como foi pensado o resultado.
Referências Bibliográficas
Godoy, Mário Cunha – Textos – Uma Conversa- A prendizagem da Matemática.
BUGERS, Beth – PACHECO, Elias – Problemas a Vista - Ed. Moderna, 1998.
Revista – Ciências Hoje - Maio / 2002
PCN – Matemática
Apropriando das sugestões da Oficina - Estudo da Matemática com o professor Godoi, em que fez com refletíssemos sobre a matemática como uma matéria que desperta prazer e não somente dever, adaptei no planejamento, cujo objetivo era de que os alunos compreendessem a técnica operacional da divisão e multiplicação de números naturais e que encontrassem para o desafio intitulado “Pedalado trocadas”, uma sugestão da revista iências Hoje, a busca de estratégias para se chegar a um resultado, A medida que ia mediando a atividade, percebo a grande dificuldade que ainda prepondera nos dias atuais em relação à matemática. Na primeira etapa da aula que era efetuar as operações da divisão, constato na elaboração, alunos fazendo riquinhos para encontrar os resultado. Questionei se não seria maia rápido se pensasse uma outra maneira? A criança me pergunta:
-Como professora se tou riscando seis vezes o oito?
-Pense assim: Quantas vezes seis cabem dentro de doze?
-Duas.
-Se doze cabe duas vezes em doze, quantas vezes o doze cabe em quarenta e oito?
-Se pensar melhor, existem outras maneiras mais rápidas que contar risquinhos, concorda comigo?
Continue a mediar outros grupos, quando retornei a aluna dos risquinhos, já tinha resolvido toda a operação (4.832 X 6)mais rápido que o resultado encontrado no primeiro número multiplicado.E assim continuei na segunda etapa com o desfio Pedaladas trocadas:
-André, Bernardo e Cláudio vão juntos para a escola. No caminho, cada um anda na bicicleta de um dos amigos e carrega a mochila do outro. O que leva a mochila de Cláudio anda na bicicleta de Bernardo. Quem anda na bicicleta de André? As conclusões foram várias. Sugeri que relacionassem as soluções e comparassem com as dos colegas. Foi interessante que não precisei em momento algum dizer ao aluno que não era desse ou daquele jeito. A minha postura foi de apenas de mediar as comparações. Após as falas pedir registrasse por escrito numa folha aparte para eu poder observar melhor a idéia de cada um para que nas próximas aulas continuarmos com mais desafios desse tipo, já que gostaram tanto. Pude ver nesses momentos que o importante é da o tempo necessário para as crianças pensarem e ter paciência de esperar mediante provocações. Tive como exemplo quando na Oficina de matemática nos momento de atividades práticas em que fiz uma pergunta ao professor Mario em relação a uma determinada regra de raciocínio lógico e o mesmo muito sábio me fez outras perguntas. Com essa atitude perdi o medo de errar. Demorei muito mais para encontrar as respostas que os alunos e alunas de nove anos de idade. Só conseguir em casa depois de quebrar a cabeça. Quero ressaltar que não apliquei nessa aula as sugeridas na oficina porque estava programada a aula. O que fiz foi rever o planejamento e adaptar o meu aprendizado. Mas com certeza essa oficina será do meu manuseio nos momentos de planejamento. Enviarei outros relatos se assim o professor permitir. O da confecção das petecas, do vaivém, etc.
Vera Lúcia Vasconcelos