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ATIVIDADE – 420 – A PESQUISA UM ATO FORMATIVO Profª DA ATIDADE – LUIZA SEIXAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
CICLO-IV
IRECÊ /UFBA
ATIVIDADE – 420 – A PESQUISA UM ATO FORMATIVO
Profª DA ATIDADE – LUIZA SEIXAS
PROFESSORA CURSISTA – VERA LÚCIA VASCONCELOS PEREIRA
ORIENTADORA – SORYA PINTO



Pesquisa – o que e?Justificar

Partindo do pressuposto de que a pesquisa vem se limitando num campo tão somente para acadêmicos, segundo Demo no intuito tão somente de descobertas e constatação dos fatos e que rios de dinheiro são gastos com recursos técnicos que ao meu ver fechado à sociedade em geral e principalmente escolar, eu questiono o seguinte – “não seria mais enriquecedor tais descoberta através da pesquisa, percorrer caminhos em que os atuantes na educação fossem os co -partícipes? Com essa colocação concordo com Demo quando diz” é preciso reconhecer que a formação sofisticada do pesquisador não é mal em si, ao contrário, faz parte da cena sempre.”(Demo) Entende – se que a apropriação de certas linhas para o conhecimento sem horizontes linqueados prende-se no que algum dito sábio de uma determinada teoria escreve para alguns ditos intelectuais, a exemplo do empirismo e positivismo que não conseguem adentrar além do ponto de vista ao qual lhes convém. Não contextualiza de forma abrangente aos olhos de quem vai a busca do saber para compartilhar, mudar, ou seja, permanece aos olhos do ignorante a não desmistificação dos saberes. É fácil fazer um paralelo aqui com o professor atual quando na busca de conhecimentos para mudar o contexto escolar tão decadente nos dias atuais. Se eu busco e não comparo adapto, crio, recrio nada está adiantando meu saber. Acredito que Demo nos faz entender o porque e para que dos saberes. Baseado nessa colocação vê - se dois caminhos a seguir, segundo o autor...” contradição flagrante entre discurso crítico, por vezes radical, e o disvinculamento da prática, replicando conservadorismo gritante...”... apropriação do saber, que passa, sobretudo a manobra de acesso ao poder, afastando–se da função de transmissão socializada”.(Pedro Demo). Chamou ou-me atento para o fato da pesquisa alienante quando compara aos canais televisivos em que usa técnicas de comunicação para tão somente cultivar a ignorância, e para cultivar o analfabetismo político enquanto fato da pesquisa alienante acumula o saber para cultivar a ignorância, nunca se sabe a origem, o como, o porque e o porque e para que da pesquisa. E como a pesquisa está no meio dos privilegiados, os desmandos sócio-políticos continuam. A exemplo cito a merenda escolar de qualidade e que nós educadores nunca preocupamos de saber a origem de tanto desrespeito para com as crianças com o cardápio “nutritivo” elaborado pela nutricionista que o dinheiro gasto com a mesma, talvez desse para melhorar em parte a qualidade da merenda. E quando questionamos, a resposta é curta e grossa – melhor do que isso é impossível sabendo que o município só dispõe de 0,18 (dezoito centavos) para cada criança. E o que fazemos? Calamos e engolimos no seco sem reverter o quadro gritante e abusivo porque nos falta a curiosidade de descoberta nos porquês das causas. O curso nos faz perceber que aqueles que de fato se preocupam com a pesquisa em favor das causa sociais correlacionando com o individuo transformador que observa e analisa e através de seus escritos propõe mudanças no futuro e assegura seu saber de agora. O ato de ler não é tão somente para apropriar de saberes para se esnobar em mesas redondas, palestras e sim, saber se tem significado no sentido de criar, discordar, mudar par depois socializar.Dito isso cabe ao pesquisador explicitar o seu posicionamento que compreende da pesquisa não só, como busca de conhecimentos, mas igualmente como atitude política Se empirismo desvirtua o conceito pesquisa por não apropriar de outros horizontes, segundo Demo, ative-me para o conhecer da realidade do aluno na escola. A escola onde trabalho fica num dos bairros desprovido de bem estar social e sua própria história é um fato discriminado socialmente. As pessoas que deram origem a essa história foram deportadas de uma vizinhança de classe média alta que pressionaram o prefeito da época, que por sinal, é o atual, com a justificativa de que estavam tornando feia a paisagem artificial e que estavam envergonhando a cidade.Nunca para o fato de estarem em condições sub-humana e que precisavam de socorro. Pouca gente sabe da verdade porque as falas ouvidas em discurso são outras bem diferentes. E nesse caso a tendência quando omitido, é compreensível o empirismo de si e pelo fato de interesse dominante não é importante se saber a causa, como outros campos de pesquisa dessa realidade para que de fato as mudanças educacionais e conseqüentemente a atuação para a mudança do social no geral aconteça. E isso só ocorre se houver espírito curioso dos porquês, ou seja, da hermenêutica do conhecimento e, por conseguinte interpretar as teorias e os métodos. É fundamental a parti do ponto de vista da pesquisa imposta é de estarmos sempre nos policiando em relação às teorias e práticas, visto que uma não desvincula da outra. É preciso saber segundo Pedro Demo, que em metodologia científica tem duas vertentes –descobrir e criar -, sendo relevante ao meu ver estabelecer relações entre as duas com um olhar crítico e disposto para o entender do positivismo e estruturalismo. No diálogo como pesquisa faz entender o que marca e demarca esse diálogo na ou para pesquisa nas falas no que diz respeito as colocações contraditórias sobre a questão .O professor para ser crítico e partícipe não basta ouvir e seguir o uso do conhecimento, mesmo sendo criativo, também é necessário o uso do conhecimento no diálogo para posteriormente certificar – se para questioná-los. Um exemplo real e próximo da verdadeira pesquisa está sendo a realização do curso de Licenciatura em Pedagogia pela Ufba em Irecê. Uma pesquisa levantada, observada, estudada e questionada para por em prática. E o resultado vem sendo significativo, embora de maneira graduada.Mas com o olhar no diferencial.


Referência Bibliográfica

DEMO; Pedro – Pesquisar – O que é? In: Pesquisa: princípio científico e educativo. 0ª ed.: São Paulo:Cortez, 2002. Biblioteca da educação: Série 1: Escola: v: 14

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