Relato-Busca dos porquês – 04/11/2005 O homem que Calculava
A primeira leitura que vinha fazendo por mais que a profª Solange
Marciel fizesse entender que não era necessário se prender a cálculos,
não estou conseguindo seguir essa linha de leitura. Estou com essa visão
linear, deixando de ir de encontro a história de uma maneira
horizontal. Outra pontuação necessária a fazer é que ao invés de viver a
verdadeira história imaginária e ao mesmo tempo com enriquecimento
conhecimento, tenho angustiado-me em entender estratégias de resolução e
buscar conhecer a cada desconhecido do mundo árabe as quais o autor se
baseia na história contada - a descobertas dos “onde” e “porquês”. Por
outro lado, sinto que não é tão negativo, acreditando que para quebrar a
barreira da matemática como ensino do fácil o e fundamental nos dias
atuais,.o livro causou – m e desequilíbrio do aprender, do querer
buscar, visto que matemática não é copia e somente dever, é acima de
tudo , entrar em conflito com desequilibrações de ideias e
posteriormente o equilíbrio para o aprender reflexivo. Muitas
curiosidades e reflexões o livro traz em relação ao raciocínio lógico, a
exemplo de como o autor coloca a contrariedade das regras estabelecidas
por matemáticos e que nós, muitas vezes resolvemos, sem elaborar
estratégias, ou seja, o caminho para as possibilidades que nos são
imposta. Alguns fatos por mim pontuados no livro foram quando o autor
através da personagem Bereniz no mundo rigoroso de conceitos sociais
antiquados à realidade dos árabes consegue sabiamente convencê -los
através de sua vivência com a matemática real e sábia. Cito a amizade
quadrática em que de uma maneira quase brincalhona faz entender o número
ao quadrado e suas relações com a realidade – os quatro quartos e as
várias possibilidades de interpretação de outros números no quatro – a
importância geométrica que nos faz refletir na magmática não feita,
acabada. Cabe aos nossos olhos sabedoria para não prender às regras
impostas, mas sim, o viável, o óbvio. Ressalto que não me preocupei em
entregar um rascunho obrigatório à uma observação. O que está contando
nessa leitura é situar-me nela, entendê-la. Para isso solicito a minha
orientadora uma releitura dos capítulos sugeridos. Com esse tempo
certifico-me da minha leitura e resumo significativos.De primeiro
momento não vinha identificando –me com o autor. Como o método não era
tão somente de prestar contas, tomei a iniciativa de conversar com
amigos meu da Internet que leram o livro. Alguns falaram com entusiasmo.
Chegamos até trocar mensagens de capítulos e desafios.Retomei a leitura
agora com os outros olhos. Só falta um pouquinho mais de tempo para o
resumo.Com esse intercâmbio de ideias, dois fatores foram pontuados – a
procura da busca do porque da falta de identificação com o livro e o
desabrochar do meu interesse na nova releitura. Nos dias anteriores, li
outros livros, menos “O Homem que Calculava” –(Mallba Tahan)
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