Profª - Vera Lúcia Vasconcelos Pereira
Matéria – Matemática
Conceito – Técnica operacional da divisão e multiplicação
Problema de lógica
Grupo – 09
Turno – matutino
Outubro/ 2005
Objetivo geral – Encorajar as crianças para a elaboração de estratégias nas resoluções de problemas técnico – operacionais da divisão e multiplicação e de raciocínio lógico.
Objetivos específicos
Conceituais
Compreender as técnicas operacionais para efetuar divisão e multiplicação com números naturais.
Usar sua própria estratégia de resoluções
Interpretar problemas de lógica a parti de um dado.
Desenvolver concentração e a persistência na busca de resultados.
Procedimentais
Usar diferentes
estratégias de resoluções para uma única operação.
Apropriar de estratégias para encontrar um resultado.
Expressar oralmente e por escrito e raciocínio verbal, numérico, visual e abstrato.
Atitudinais
operações de cálculos e raciocínio lógico apropriando de sua próprio
Organizar as idéias em desequilibro
Falar de suas dificuldades sem medo
Compartilhar com colegas e professora e suas idéias de raciocínio
Expressar por escrito o caminho percorrido até o resultado.
Justificativa
Entendendo que a matemática é do uso cotidiano e necessário às nossas vidas e que a mesma foi implantada nos ensinamentos escolares, mais como um problema do que uma solução, procurei nas aulas de matemática com o tema
“Técnica operação da divisão da divisão e multiplicação” como também problema de lógica, proporcionar aos alunos e a mim, interesse e capacidade de criar novas estratégias de resoluções
Metodologia - Propus as crianças dividir em grupos mínimos de alunos com mais de dois em cada com o número de 34 alunos existentes na sala, para que nenhum colega fique de fora.
Pedir para registrar no caderno os enunciados:
- Pensem numa maneira sabia de encontrar os resultados das operações
-Encontrei na Revista Ciências Hoje Das Crianças um desafio bem legal e trouxe para juntos encontrarmos uma maneira de resolver.
Avaliação
-Apresentação das estratégias usadas por cada grupo de alunos tanto oral, quanto escrito.
-Pontuação das dificuldades em elaborar estratégias com rapidez de raciocínio.
-Intervenção com alunos em dificuldade.
-Registro escrito de como foi pensado o resultado.
Referências Bibliográficas
Godoy, Mário Cunha – Textos – Uma Conversa- A prendizagem da Matemática.
BUGERS, Beth – PACHECO, Elias – Problemas a Vista - Ed. Moderna, 1998
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Revista – Ciências Hoje - Maio / 2002
PCN – Matemática
Reflexão
Apropriando das sugestões da Oficina - Estudo da Matemática com o professor Godoi, em que fez com refletíssemos sobre a matemática como uma matéria que desperta prazer e não somente dever, adaptei no planejamento, cujo objetivo era de que os alunos compreendessem a técnica operacional da divisão e multiplicação de números naturais e que encontrassem para o desafio intitulado “Pedalado trocadas”, uma sugestão da revista para se chegar a um resultado,
A medida que ia mediando a atividade, percebo a grande dificuldade que ainda prepondera nos dias atuais em relação à matemática.
Na primeira etapa da aula que era efetuar as operações da divisão, constato na elaborfazendo riquinhos para encontrar os resultado.
Questionei se não seria maia rápido se pensasse uma outra maneira?
A criança me pergunta:
-Como professora se tou riscando seis vezes o oito?
-Pense assim:
Quantas vezes seis cabem dentro de doze?
-Duas.
-Se doze cabe duas vezes em doze, quantas vezes o doze cabe em quarenta e oito?
-Se pensar melhor, existem outras maneiras mais rápidas que contar risquinhos, concorda comigo?
Continue a mediar outros grupos, quando retornei a aluna dos risquinhos, já tinha resolvido toda a operação (4.832 X 6)mais rápido que o resultado encontrado no primeiro número multiplicado.
E assim continuei na segunda etapa com o desfio Pedaladas trocadas:
-André, Bernardo e Cláudio vão juntos para a escola.
No caminho, cada um anda na bicicleta de um dos amigos e carrega a mochila do outro. O que leva a mochila de Cláudio anda na bicicleta de Bernardo. Quem anda na bicicleta de André?
As conclusões foram várias. Sugeri que relacionassem as soluções e comparassem com as dos colegas.
Foi interessante que não precisei em momento algum dizer ao aluno que não era desse ou daquele jeito.
A minha postura foi de apenas de mediar as comparações. Após as falas pedir registrasse por escrito numa folha aparte para eu poder observar melhor a idéia de cada um para que nas próximas aulas continuarmos com mais desafios desse tipo, já que gostaram tanto.
Pude ver nesses momentos que o importante é da o tempo necessário para as crianças pensarem e ter paciência de esperar mediante provocações.
Tive como exemplo quando na Oficina de matemática nos momento de atividades práticas em que fiz uma pergunta ao professor Mario em relação a uma determinada regra de raciocínio lógico e o mesmo muito sábio me fez outras perguntas. Com essa atitude perdi o medo de errar.
Demorei muito mais para encontrar as respostas que os alunos e alunas de nove anos de idade.
Só conseguir em casa depois de quebrar a cabeça.
Quero ressaltar que não apliquei nessa aula as sugeridas na oficina porque estava programada a aula. O que fiz foi rever o planejamento e adaptar o meu aprendizado. Mas com certeza essa oficina será do meu manuseio nos momentos de planejamento. Enviarei outros relatos se assim o professor permitir. O da confecção das petecas, do vaivém, etc.
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